Se não eh amor, pq se lembra de mim toda hora e qual a razão de ficar triste ao se ver longe de mim?
Se não eh amor, pq toda hora recorda meus olhos, meus beijos, meu cheiro?
Se não eh amor, pq recorda minha voz e volta sempre a me ligar?
Se não eh amor, pq então a todo instante me vê em sua mente, e as suas recordaçoes estao sempre presentes?
Se nao eh amor, pq essa vontade louca de me querer?
E pq essa certeza de que jamais me esquecerá?
Se não eh amor... o que será??? :o.O
domingo, 30 de novembro de 2008
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Já dizia Bob Marley...
... eu olho pra dentro de mim e nao me importo com o que as pessoas fazem ou dizem.
Eu me preocupo só com as coisas certas'
Eu me preocupo só com as coisas certas'
" Existem pessoas que passam o maior tempo de suas vidas, gastando suas energias tentando estragar com a vida dos outros. Essas eu as chamo de FRACASSADAS!
Já outras conseguem facilmente passar por cima dos problemas que as pessoas fracassadas causam, vivendo sua vida naturalmente, sem deixar que nada os abale. Uma dessas pessoas sou eu, no qual as chamo de VITORIOSAS! "
Já outras conseguem facilmente passar por cima dos problemas que as pessoas fracassadas causam, vivendo sua vida naturalmente, sem deixar que nada os abale. Uma dessas pessoas sou eu, no qual as chamo de VITORIOSAS! "
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Nao faz mal...
Há tanto tempo nao vejo sua cara, nem sei se eu quero te ver...
Sua lembrança ainda eh muito clara, eu nao consigo esquecer.
E nao adianta chorar, me iludir, vc nao vai voltar...
Foi bom enqto duro e vale, o que passou já passou.
E qtas noites eu sonho que te amo ou que estou com vc, mas eu acorod sozinha a perigo, o que eh que eu posso fazer?
E nao adianta tentar, me iludir, nao quero mais vc...
E vc esta contando pros amigos, do seu jeito todas as nossas brigas...
Como eu fui um dia acreditar em vc...
E qdo eu poensei que a gente ate podia, vc jogou um balde de agua fria.
Ai, meu Deus, eu fui acreditar em vc....
Vou sim, sentir muito a sua falta, mas chega!!!
Nao te quero mais!!!
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Estive pensando se eh certo que as coisas sejam assim...já não cabem mais palavras nos papéis que sempre escrevo como se estivesse conversando com vc.
Confessando sentiomentos que não tive sequer coragem de contar para a minha melhor amiga. Talvez eu deva perceber que, a minha melhor amiga sou eu mesma! Mas isso não importa, pq ultimamente qdo penso em alguma coisa, eh vc que, sempre acaba ocupando a minha mente! :)
Confessando sentiomentos que não tive sequer coragem de contar para a minha melhor amiga. Talvez eu deva perceber que, a minha melhor amiga sou eu mesma! Mas isso não importa, pq ultimamente qdo penso em alguma coisa, eh vc que, sempre acaba ocupando a minha mente! :)
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Agora vou guarda-lo em meu coração, o amor.
Eu nunca vou te entregar para outro de novo.
Ninguem alem de mim merece tal sentimento, ninguem realmente liga pra ele.
Somente eu, coração, me importo com vc, eu sou a unica que naum te machucarei!
Meu amor, a partir de agora, para mim guardarei.
Nao preciso de mais ninguem que me ame...
...somente eu mesma!
Eu nunca vou te entregar para outro de novo.
Ninguem alem de mim merece tal sentimento, ninguem realmente liga pra ele.
Somente eu, coração, me importo com vc, eu sou a unica que naum te machucarei!
Meu amor, a partir de agora, para mim guardarei.
Nao preciso de mais ninguem que me ame...
...somente eu mesma!
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Só pra te olhar...
Ele tem um sorriso que me faz lembrar de memorias de infancia e qdo tudo era fresco como o azul brilhante do céu. As vezes qdo vejo seu rosto, ele me leva para aquele lugar especial, e se eu olhasse muito, provavelmente perderia o controle e choraria!
Minha doce crainça... vc tem olhos como o azul do céu, como se eles passassem na chuva... eu odeio olhar naqueles olhos e ver uma pitada de dor...
Seus cabelos me lembram um lugar quente e seguro onde como uma criança eu iria me esconder e rezaria para o trovão e a chuva passarem serenamente por mim.
Minha doce criança...
Para onde vamos?
Para onde vamos agora?
Minha doce crainça... vc tem olhos como o azul do céu, como se eles passassem na chuva... eu odeio olhar naqueles olhos e ver uma pitada de dor...
Seus cabelos me lembram um lugar quente e seguro onde como uma criança eu iria me esconder e rezaria para o trovão e a chuva passarem serenamente por mim.
Minha doce criança...
Para onde vamos?
Para onde vamos agora?
Nao ofereço perigo algum: Sou quieta como a folha de outono esquecida entre as paginas de um livro. Sou definida e clara como uma bacia de ágata no canto do quarto.
Se tomada com cuidado verto agua limpida sobre as mãos para que se possa refrescar o rosto, mas... se toacad por dedos bruscos num segundo me estilhaço em cacos, me esfarelo em poeira dourada!
Se tomada com cuidado verto agua limpida sobre as mãos para que se possa refrescar o rosto, mas... se toacad por dedos bruscos num segundo me estilhaço em cacos, me esfarelo em poeira dourada!
domingo, 10 de agosto de 2008
sexta-feira, 20 de junho de 2008
Dores do amor romantico
Ninguém quer confissões aqui.
E nem é, sabe?
E nem é importante...
Só um pouco...
Um pouquinho.
Como se ela tomasse um copo de uísque, fumasse um Marlboro e mandasse uns três tomarem no cu.
É mais ou menos isso...
Isso aqui.
Que não pretende ser confissão nem lembrança.
Nem emocionante, nem inteligente.
Nem valerá a página que será impressa.
Quantos dias perdi você olhando para mim dentro do seu corpo.
Enfiando-me em ti e tu em mim para revogar a dor de sermos dois.
E dois sempre tão longe.
Quanto de toda essa soma delirante tornou a perda inexorável?
Quero pedir desculpas por ser trovadora.
Quero apagar os versos que aludiam a um Deus como meu desejo projetivo.
Quero ser mulher.
Não na sublime ilusão que dura o encontro espumante.
E não quero mais o que não posso ter.
Assim estamos livres para sermos um.
Só isso.
Comuns são os casais.
Nós não somos nada.
O problema é que quero muitas coisas simples.
Então pareço exigente.
Não posso fazer nada.
Então choro, oro, te esporro com mil xingamentos.
Você pode se divertir, você pode ter pena de mim.
Não queridinho, não irei me matar feito uma discípula cega de uma religião apocalíptica.
Vou assumir o meu ódio, vou rir do meu ódio.
Vou sobreviver ao meu ódio.
Mesmo sabendo que estou razoavelmente sã e humanamente perdoada.
Cuspo na cara de quem finge não me ver.
E não quero mais me explicar.
Entender é trancar-se dentro da palavra.
Quem não sabe, quem não sabe, quem não quer saber de nada... gruda a língua ao céu da boca, não escuta e finge que não vê.
Entender é um outro nível da ignorância.
Bastaria um toque se fossemos livres,
Não é preciso nenhum livro para quem pode não ler.
Se quisermos amiga, não entendemos nada.
Tem quem prefira os beijos às palavras,
Tem quem não viva sem um of dizendo não o tempo todo,
Tem gente de tudo o que é tipo.
Só não devemos viver sem um sentido, a realidade, o objeto, o eu e o você.
Somos infelizes,jamais sobreviveríamos a liberdade de leves e inconsequêntes ações.
Vamos...
Vamos logo subir essa escada que leva o amor ao último andar.
Estamos descalços e o mármore gela os nossos pés,
Sobe pelo corpo o tremor do castelo que desmorona.
Então vamos.
Segura firme no corrimão.
Respire fundo.
Subir tão alto dá vertigem e olhar para trás deixaria-nos cegos.
Os erros são medusas intransigentes.
Arrancam as nossas lembranças boas e tatuam os desaforos e mágoas.
Por isso marche.
Ainda estou contigo.
Para ir até o fim da paixão deve-se estar acompanhado,
Sinta o meu perfume enquanto o tempo sopra esse bafo de mudança.
Se quiser, dou-lhe o braço,entraremos no salão da grande dança,
A quadrilha dos desafortunados só começa quando um poeta recita a dor de um adeus.
Pronto.
Mais alguns passos e poderemos nos soltar no espaço: livres, serenos e tristes.
Vamos logo,não há mesmo como evitar a covardia,não há coragem para se ir até o fundo.
É isso meu amor.
Agora só mais um degrau e você estará de novo em paz com seu coração vazio.
Por isso vamos.
O nada não espira, não treme os sexos, não dá calafrios, nem ciumes, não cria o ódio, não teme o abandono.
Ali você poderá descansar sem culpa, remorsos, sonhos estúpidos.
Amar proibido é muito, causa tanto estrago.
E por isso, por tudo isso, vamos.
No final, devo pedir perdão por tê-lo tocado.
Agora pode largar minha mão.
Pode partir.
Lembre-se ou esqueça-se de mim.
Coração quebrado tem cura.
A paz de não precisar mais aguardar a perfeição que não existe.
Não estou mais aguentando.
A ansiedade, não mais aquela por bombons poderá me estourar as veias.
E o pior momento esse, meio excitado, meio cansado,
Quando eu espero que campainhas toquem anunciando mudanças,
E elas tocam, mas é somente um rapaz que me diz sobre uma encomenda, um engano, ou uma ligação familiar,
Nada de mudanças.
As mudanças, minha cara, só nas cores do cabelo, nas roupas e nos dias da regra mensal.
Não, não queiram que eu acredite que tudo o que vivo será eterno, igualmente bom para o resto dos meus dias.
Não posso viver com o igual,
Não posso sobreviver ao certo,
Não quero morrer com certezas.
Então, vá se fuder e estrague logo esse lindo receio
Da confusão o estresse,
Do medo, a apatia,
Das impulsivas atitudes, mágoas,
Escuto músicas à alturas,
Quero somente amortecer os erros e mudar de idéia.
Quem sabe o por quê do que?
O que você está falando, mulher?
Nada... Nada... É só a vida enchendo o saco com surpresas,
Queria ser dos século dezessete,
Arfar o peito e ajoelhar num confessionário de madeira de lei, e eu não entendo porra nenhuma de madeira,
Entendo de culpas.
Mas é negra a solidão de quem escreve.
Na casa de meus avós tinha móveis negros.
Não tenho mais ninguém para mexer gavetas,
Nem tomar coca-cola pequena no gargalo...
(Fernanda Young)
E nem é, sabe?
E nem é importante...
Só um pouco...
Um pouquinho.
Como se ela tomasse um copo de uísque, fumasse um Marlboro e mandasse uns três tomarem no cu.
É mais ou menos isso...
Isso aqui.
Que não pretende ser confissão nem lembrança.
Nem emocionante, nem inteligente.
Nem valerá a página que será impressa.
Quantos dias perdi você olhando para mim dentro do seu corpo.
Enfiando-me em ti e tu em mim para revogar a dor de sermos dois.
E dois sempre tão longe.
Quanto de toda essa soma delirante tornou a perda inexorável?
Quero pedir desculpas por ser trovadora.
Quero apagar os versos que aludiam a um Deus como meu desejo projetivo.
Quero ser mulher.
Não na sublime ilusão que dura o encontro espumante.
E não quero mais o que não posso ter.
Assim estamos livres para sermos um.
Só isso.
Comuns são os casais.
Nós não somos nada.
O problema é que quero muitas coisas simples.
Então pareço exigente.
Não posso fazer nada.
Então choro, oro, te esporro com mil xingamentos.
Você pode se divertir, você pode ter pena de mim.
Não queridinho, não irei me matar feito uma discípula cega de uma religião apocalíptica.
Vou assumir o meu ódio, vou rir do meu ódio.
Vou sobreviver ao meu ódio.
Mesmo sabendo que estou razoavelmente sã e humanamente perdoada.
Cuspo na cara de quem finge não me ver.
E não quero mais me explicar.
Entender é trancar-se dentro da palavra.
Quem não sabe, quem não sabe, quem não quer saber de nada... gruda a língua ao céu da boca, não escuta e finge que não vê.
Entender é um outro nível da ignorância.
Bastaria um toque se fossemos livres,
Não é preciso nenhum livro para quem pode não ler.
Se quisermos amiga, não entendemos nada.
Tem quem prefira os beijos às palavras,
Tem quem não viva sem um of dizendo não o tempo todo,
Tem gente de tudo o que é tipo.
Só não devemos viver sem um sentido, a realidade, o objeto, o eu e o você.
Somos infelizes,jamais sobreviveríamos a liberdade de leves e inconsequêntes ações.
Vamos...
Vamos logo subir essa escada que leva o amor ao último andar.
Estamos descalços e o mármore gela os nossos pés,
Sobe pelo corpo o tremor do castelo que desmorona.
Então vamos.
Segura firme no corrimão.
Respire fundo.
Subir tão alto dá vertigem e olhar para trás deixaria-nos cegos.
Os erros são medusas intransigentes.
Arrancam as nossas lembranças boas e tatuam os desaforos e mágoas.
Por isso marche.
Ainda estou contigo.
Para ir até o fim da paixão deve-se estar acompanhado,
Sinta o meu perfume enquanto o tempo sopra esse bafo de mudança.
Se quiser, dou-lhe o braço,entraremos no salão da grande dança,
A quadrilha dos desafortunados só começa quando um poeta recita a dor de um adeus.
Pronto.
Mais alguns passos e poderemos nos soltar no espaço: livres, serenos e tristes.
Vamos logo,não há mesmo como evitar a covardia,não há coragem para se ir até o fundo.
É isso meu amor.
Agora só mais um degrau e você estará de novo em paz com seu coração vazio.
Por isso vamos.
O nada não espira, não treme os sexos, não dá calafrios, nem ciumes, não cria o ódio, não teme o abandono.
Ali você poderá descansar sem culpa, remorsos, sonhos estúpidos.
Amar proibido é muito, causa tanto estrago.
E por isso, por tudo isso, vamos.
No final, devo pedir perdão por tê-lo tocado.
Agora pode largar minha mão.
Pode partir.
Lembre-se ou esqueça-se de mim.
Coração quebrado tem cura.
A paz de não precisar mais aguardar a perfeição que não existe.
Não estou mais aguentando.
A ansiedade, não mais aquela por bombons poderá me estourar as veias.
E o pior momento esse, meio excitado, meio cansado,
Quando eu espero que campainhas toquem anunciando mudanças,
E elas tocam, mas é somente um rapaz que me diz sobre uma encomenda, um engano, ou uma ligação familiar,
Nada de mudanças.
As mudanças, minha cara, só nas cores do cabelo, nas roupas e nos dias da regra mensal.
Não, não queiram que eu acredite que tudo o que vivo será eterno, igualmente bom para o resto dos meus dias.
Não posso viver com o igual,
Não posso sobreviver ao certo,
Não quero morrer com certezas.
Então, vá se fuder e estrague logo esse lindo receio
Da confusão o estresse,
Do medo, a apatia,
Das impulsivas atitudes, mágoas,
Escuto músicas à alturas,
Quero somente amortecer os erros e mudar de idéia.
Quem sabe o por quê do que?
O que você está falando, mulher?
Nada... Nada... É só a vida enchendo o saco com surpresas,
Queria ser dos século dezessete,
Arfar o peito e ajoelhar num confessionário de madeira de lei, e eu não entendo porra nenhuma de madeira,
Entendo de culpas.
Mas é negra a solidão de quem escreve.
Na casa de meus avós tinha móveis negros.
Não tenho mais ninguém para mexer gavetas,
Nem tomar coca-cola pequena no gargalo...
(Fernanda Young)
domingo, 15 de junho de 2008
" Para não sofrer eu vou me drogar de outros, eu vou me entupir de elogios, eu vou cheirar outras intenções. Vou encher minha cara de máscaras para não ser meu lado romântico que tanto precisa de um espaço para existir ridiculamente."
Não que seja fácil falar de amor. Menos ainda, que eu não me sinta com o coração esmagado a cada vez que constato, e aumento minha certeza, de que o amor - aquele, de verdade - não existe.Sinto como se não conseguisse amar porque você foi embora. Acabo esquecendo de me questionar se realmente te amei enquanto você estava aqui. Me pego, tonta, num canto da sala. E saio correndo do seu fantasma invisível. Me vejo louca, me acabando em festas. E limpo a maquiagem borrada de quem já não tem mais aparência. Me julgo, estúpida, pelas atitudes que tenho. E simplesmente não as consigo mudar.Me sinto, suja por dentro. E sei que foi você que jogou esse lixo todo em mim.Se amor existisse, não deveria ter fim. Se amor não existisse, eu não choraria a sua partida. Aliás, nem sei ao certo o que choro. Afinal, você nunca foi meu, de fato.Acho que, eu choro a dor da perda, a dor da conquista. Choro a vida que se negou, maius uma vez, em me fazer feliz. Choro a mim, choro a você. Choro porque meu coração esmorece a cada nova estilingada que o cupido lança em minha direção.Agora pelo que eu não choro... ah, isso eu sei. Não choro por você ter ido embora, por ter roubado a minha pureza pra sempre, por ter cegado meus olhos, por ter destruido a minha fé, e nem tampouco por não me querer de volta.Choro, finalmente entendi, porque mesmo não acreditando no amor, ainda sinto que não amo alguém tão especial como eu, para amar, no lugar, um babaca tão egoísta como você.
Dando murros em ponta de faca...
Sim, eu sei que persistir em erros só me dá uma alternativa de consequência: me ferrar mais uma exausta vez. Acontece, que mesmo que eu não corra atrás dos erros, como costumava fazer antes, esses erros não somem simplesmente da minha vida como que num passe de mágica.Acordo cedo e o dia passa se arrastando preguiçosamente.
Por mais que eu não queira admitir, vou acabar pensando nele em algum momento da monotonia que a minha vida se tornou. Vida errante, vida fatigada de errar tanto. Engraçado como uma pessoa que, aparentemente não teria nada que me apeteceria em potencial, pode ter causado tanto estrago.
Ele é idiota, mimado, fútil, egoísta, egocêntrico, aculturado e monossilábico... e mesmo assim as monossílabas que ele grune ainda me fazem chorar.Mil casos paralelos acontecem, mas no final é nele que eu penso. Mil pessoas entrando em cena e simplesmente, não conseguido sair do papel de coadjuvante.
Ele é burro, preconceituoso, seco, frio e distante. Mas ainda assim é dos beijos dele que eu lembro quando estou carente. Mil coisas foram ditas, das mais sinceras às mais ofensivas. Ele pôs em questão minha índole, duvidou de mim e nem por isso consegui tirar ele da droga dos meus pensamentos.Estou quieta no meu canto: semblante pálido de quem já não tem forças para amar. Mãos atadas, pensamentos confusos, coração partido. Se ele só me fez sofrer, se não temos nada a ver um com o outro, se as atitudes dele me irritam, se meu mundo não é o dele, se ele não me considera despojada o suficiente, se eu acho a vida dele fácil demais, se ele acha que a minha é muito regrada...
Como posso não parar de pensar nele um segundo sequer?
Como esse sentimento que sinto por um alguém tão vazio, pode me encher tanto de sensações e perguntas?
Quem nunca amou um idiota que jogue logo um pedregulho. Pedregulho porque a dor vai ser muito grande e quem sabe eu esqueça do sangue em minhas mãos por estar a tanto tempo esmurrando a mesma faca enferrujada.
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Aos que não nos enxergam...
Oi, eu estou bem aqui na sua frente, mas você insiste em não me ver. Tudo bem, opção sua, cada um enxerga o que quer. O problema é quando você, sem ter idéia de como sou, resolve dar a sua visão sobre mim. Talvez você não se enxergue também, antes de mais nada – e assim me tire por parecida contigo. Errando completamente. Para começar, eu faço questão de ver as pessoas ao meu redor, e isso faz toda a diferença do mundo. Percebo que todos têm algo de especial, estando aí a graça. Percebo belezas que não são minhas, estando aí o prazer.
Percebo inclusive você, parado bem na minha frente, desviando seu olhar para lá e para cá, nervoso com a minha presença, estando aí o ridículo.
Veja bem, não há o que temer em mim. Não quero nada que seja seu. E não sou nada que você também não seja, pelo menos um pouquinho.
Você não precisa gostar de mim para me enxergar, mas precisa me enxergar para não gostar de mim. Ou gostar, e talvez seja exatamente isso que você tema. Embora isso não faça sentido, já que a vida é bela, justamente, quando estamos diante daquilo que gostamos, certo?
Não vou dizer que não me irrita essa sua cegueira específica com relação a mim, pois faço de tudo para ser entendida. Por todos. Sempre esforço-me ao máximo para que isso ocorra, aliás; então, a sua total ignorância a meu respeito, após todo esse tempo, nós dois tão perto, mexe, sim, levemente, com a minha paciência.
Se for essa a sua intenção, porém, mexer com a minha paciência, aviso que anda perdendo sua energia em besteira, pois um mosquito zumbindo em meu ouvido tem um efeito semelhante. E, se me dou ao trabalho de escrever esta carta para você, é porque sei que você também não será capaz de enxergar o que há nela.
Explicando melhor: preferiria que você me esquecesse, mas até para poder esquecer você vai ter que me enxergar. Enquanto não me olhar de frente, ao menos uma vez, ao menos por um segundo, vai continuar assim, para sempre, fugindo sistematicamente da minha imagem – um escravo de mim, em fuga constante, portanto.
Pode abrir os olhos, vai ver que não sou um bicho-de-sete-cabeças. Sou bem diferente de você, como já disse, mas isso é ótimo. Sou melhor que você em algumas coisas, pior que você em outras – acontece. No que eu for pior, pode virar para outro lado; no que eu for melhor, cogite me admirar. “Olhos nos olhos, quero ver o que você faz...”* Sempre quis cantar isso para alguém. “Olhos nos olhos, quero ver o que você diz...”*
Pronto, um sonho realizado. Já estou lucrando com a nossa relação, só falta você. Basta ver o que eu posso lhe mostrar e enxergar o que eu posso ser para você.
Percebo inclusive você, parado bem na minha frente, desviando seu olhar para lá e para cá, nervoso com a minha presença, estando aí o ridículo.
Veja bem, não há o que temer em mim. Não quero nada que seja seu. E não sou nada que você também não seja, pelo menos um pouquinho.
Você não precisa gostar de mim para me enxergar, mas precisa me enxergar para não gostar de mim. Ou gostar, e talvez seja exatamente isso que você tema. Embora isso não faça sentido, já que a vida é bela, justamente, quando estamos diante daquilo que gostamos, certo?
Não vou dizer que não me irrita essa sua cegueira específica com relação a mim, pois faço de tudo para ser entendida. Por todos. Sempre esforço-me ao máximo para que isso ocorra, aliás; então, a sua total ignorância a meu respeito, após todo esse tempo, nós dois tão perto, mexe, sim, levemente, com a minha paciência.
Se for essa a sua intenção, porém, mexer com a minha paciência, aviso que anda perdendo sua energia em besteira, pois um mosquito zumbindo em meu ouvido tem um efeito semelhante. E, se me dou ao trabalho de escrever esta carta para você, é porque sei que você também não será capaz de enxergar o que há nela.
Explicando melhor: preferiria que você me esquecesse, mas até para poder esquecer você vai ter que me enxergar. Enquanto não me olhar de frente, ao menos uma vez, ao menos por um segundo, vai continuar assim, para sempre, fugindo sistematicamente da minha imagem – um escravo de mim, em fuga constante, portanto.
Pode abrir os olhos, vai ver que não sou um bicho-de-sete-cabeças. Sou bem diferente de você, como já disse, mas isso é ótimo. Sou melhor que você em algumas coisas, pior que você em outras – acontece. No que eu for pior, pode virar para outro lado; no que eu for melhor, cogite me admirar. “Olhos nos olhos, quero ver o que você faz...”* Sempre quis cantar isso para alguém. “Olhos nos olhos, quero ver o que você diz...”*
Pronto, um sonho realizado. Já estou lucrando com a nossa relação, só falta você. Basta ver o que eu posso lhe mostrar e enxergar o que eu posso ser para você.
segunda-feira, 2 de junho de 2008
50 receitas
(Frejat/Leoni)
Eu respiro tentando encher os pulmões de vida
Mas ainda é difícil deixar qualquer luz entrar
Ainda sinto por dentro toda a dor dessa ferida
Mas o pior é pensar que isso um dia vai cicatrizar
Eu queria manter cada corte em carne viva
A minha dor em eterna exposição
E sair nos jornais e na televisão
Só pra te enlouquecer
Até você me pedir perdão
Eu já ouvi 50 receitas pra te esquecer
Que só me lembram que nada vai resolver
Porque tudo, tudo me traz você
E eu já não tenho pra onde correr
O que me dá raiva não é o que você fez de errado
Nem seus muitos defeitos
Nem você ter me deixado
Nem seu jeito fútil de falar da vida alheia
Nem o que eu não vivi aprisionado em sua teia
O que me dá raiva são as flores e os dias de Sol
São os seus beijos e o que eu tinha sonhado pra nós
São seus olhos e mãos e seu abraços protetor
É o que vai me faltar
O que fazer do meu amor?
Eu já ouvi 50 receitas pra te esquecer
Que só me lembram que nada vai resolver
Porque tudo, tudo me traz você
E eu já não tenho pra onde correr
Eu respiro tentando encher os pulmões de vida
Mas ainda é difícil deixar qualquer luz entrar
Ainda sinto por dentro toda a dor dessa ferida
Mas o pior é pensar que isso um dia vai cicatrizar
Eu queria manter cada corte em carne viva
A minha dor em eterna exposição
E sair nos jornais e na televisão
Só pra te enlouquecer
Até você me pedir perdão
Eu já ouvi 50 receitas pra te esquecer
Que só me lembram que nada vai resolver
Porque tudo, tudo me traz você
E eu já não tenho pra onde correr
O que me dá raiva não é o que você fez de errado
Nem seus muitos defeitos
Nem você ter me deixado
Nem seu jeito fútil de falar da vida alheia
Nem o que eu não vivi aprisionado em sua teia
O que me dá raiva são as flores e os dias de Sol
São os seus beijos e o que eu tinha sonhado pra nós
São seus olhos e mãos e seu abraços protetor
É o que vai me faltar
O que fazer do meu amor?
Eu já ouvi 50 receitas pra te esquecer
Que só me lembram que nada vai resolver
Porque tudo, tudo me traz você
E eu já não tenho pra onde correr
Mas qualquer coisa que eu diga vai ser mesmo qualquer coisa que eu disse.
As palavras são curtas e não alcançam lá no fundo, onde dói escondido quando o mundo dormiu e não há nenhum olho aberto pra enxergar.
Ninguém te vê. As palavras não adormecem com o mundo porque já nascem sem som. E não adianta, menina, e você sabe.
Qualquer lágrima que os seus olhos chorem vão ser mesmo qualquer lágrima chorada e ninguém desse mundo vai parar a sua correria pra acariciar o seu rosto.
A resposta está em fechar os olhos e não ouvir nada, ignorar as palavras, porque elas enganam a gente e a felicidade - quando chega - é tão precisa que emudece.
Eu ainda acredito que ela vá chegar assim, sem muito barulho.
As palavras são curtas e não alcançam lá no fundo, onde dói escondido quando o mundo dormiu e não há nenhum olho aberto pra enxergar.
Ninguém te vê. As palavras não adormecem com o mundo porque já nascem sem som. E não adianta, menina, e você sabe.
Qualquer lágrima que os seus olhos chorem vão ser mesmo qualquer lágrima chorada e ninguém desse mundo vai parar a sua correria pra acariciar o seu rosto.
A resposta está em fechar os olhos e não ouvir nada, ignorar as palavras, porque elas enganam a gente e a felicidade - quando chega - é tão precisa que emudece.
Eu ainda acredito que ela vá chegar assim, sem muito barulho.
Não para nunca...
Ela escreveu uma carta de amor e ficou ansiosa pela resposta dele.
Ele sorriu, coçou a cabeça, não soube o que falar.
Ela, então, insistiu e pediu que suas palavras não ficassem assim, sem resposta.
E ele respondeu: É triste. você está me abandonando.
Então ele parou de sorrir e ela parou de escrever.
Nem todas as cartas de amor falam de encontros, e talvez ele estivesse certo.
Ele sorriu, coçou a cabeça, não soube o que falar.
Ela, então, insistiu e pediu que suas palavras não ficassem assim, sem resposta.
E ele respondeu: É triste. você está me abandonando.
Então ele parou de sorrir e ela parou de escrever.
Nem todas as cartas de amor falam de encontros, e talvez ele estivesse certo.
terça-feira, 27 de maio de 2008
Te espero...
E mais uma vez, é como se um pedaço meu estivesse indo pra um caminho diferente, ficando longe de mim. E eu persisto ereta, fingindo estar imune - quase forte - e talvez até consiga mesmo enganar bem o mundo fingindo que o meu não desbotou mais um pouco com essa nova partida.
Pra longe como o vento leva as leves bolhas de sabão...
Da onde veio o barulho, eu não sei.
Mas as suas mãos se perderam no caminho das minhas
e ficamos cegos por alguns segundos - ou mais.
Não vou cantar canções tristes e nem desorientar sua partida.
Mas o meu coração vai repousar no adeus por um tempo e,
Não vou cantar canções tristes e nem desorientar sua partida.
Mas o meu coração vai repousar no adeus por um tempo e,
por um momento, se perder de vista de algumas pessoas - ou mais.
terça-feira, 20 de maio de 2008
Caixinha....
Dentro do meu peito existe uma caixinha trancada, cheia de coisas que ninguém nunca viu, que eu nunca disse, enfim, que ninguém sabe. E ela vai ficar lá pra sempre, sempre mais cheia de histórias que todo mundo só sabe pela metade, de sorrisos que eu sorri escondida no banheiro e de lágrimas que escorreram atrás dos óculos escuros e ninguém notou. A minha caixinha serve pra mim e pros outros, me protege do mundo e protege ele de mim. De todas as verdades, muito mais do que metades vão pra tal da caixinha. E não, não é questão de dizer muitas mentiras, é na realidade, mais o fato de guardar pra mim a maioria das minhas verdades.
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Tem razão, eu talvez seja mesmo muito mimada. Mas acontece que carinho não se pede, sabe? Porque é como se perdesse o sentido ao pedir.
Eu não quero nada que seja só seu, mas também não quero nada que não seja, porque aí não vai te pertencer. E você tem razão, eu já disse.
É bem mais importate pensar só no que é prático.
A vida seria mesmo muito menos dolorosa se eu realmente conseguisse. Mas sabe, aqui dentro de mim corre um rio de muitas coisas e elas se misturam e viram isso, exatamente desse jeito que eu peço e você nega.
É verdade, você nem sabe.
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Enxaqueca
Apague a luz.
Aqui está quente, mas falta estar escuro.
Minha cabeça dói e eu não sei se é só de frio.
Feche as janelas.
Que meu corpo está agasalhado mas o vento pode levar as coisas que eu não sei.
E eu não sei de muitas coisas.
Os meus olhos pesam pra baixo, onde eu não te enxergo direito.
Eu preciso me deitar, eu preciso descansar.
Eu preciso de silêncio que hoje há de ser o melhor remédio.
Então feche a porta e, por favor, me olhe dormir.
À segunda vista.
Tanto faz as palavras que eu escolho com cuidado, pra montar a frase certa que o seu ouvido surdo deveria ouvir.
Eu montei uma história na minha cabeça e, como em todo conto, não era a minha que rolava pelo chão no final.
As coisas passam apenas por passar porque a emoção ficou perdida em algum lugar do nosso passado que jamais ousaremos descobrir onde fica.
Mas talvez seja esse o desafio e a gente precise então, aprender com outras coisas a emocionar-se de novo.
Tanto faz as palavras que eu escolho com cuidado, pra montar a frase certa que o seu ouvido surdo deveria ouvir.
Eu montei uma história na minha cabeça e, como em todo conto, não era a minha que rolava pelo chão no final.
As coisas passam apenas por passar porque a emoção ficou perdida em algum lugar do nosso passado que jamais ousaremos descobrir onde fica.
Mas talvez seja esse o desafio e a gente precise então, aprender com outras coisas a emocionar-se de novo.
...e do chocolate restou a pimenta....
Seu horizonte acaba logo ali, no horizonte.
Eu não vou perder meu tempo com você.
Pra que te mostrar o que há aqui dentro, te contar meus medos e te cantar minha poesia, se você já me disse seguidas vezes que não acredita em sonhos?
Me diz se vale mesmo à pena eu me perder em alguém que só crê no sol enquanto está quente, e que só enxerga a lua numa noite estrelada.
Você pode ter tudo o que você quer, e eu sei.
Mas isso é só porque o seu universo é muito limitado.
E eu não ten
ho nada mesmo, mas é porque os meus sonhos vão muito além do que você jamais conseguiria.
E eu tinha razão: você não vale à pena.
Ultimo recado
Acho que eu digo tantas bobagens porque sei mesmo que no final de tudo a gente vai se perder. As minhas palavras são ásperas porque as minha emoções oscilam, mas é tudo só medo de te perder por algum motivo dessa vida e acabar tendo que me esconder nas minhas mentiras de novo pra, de novo, tentar encarar o sol sem ter você.
É por isso que eu sempre seguro sua mão com força, é por isso que meu abraço às vezes te sufoca e que meu coração grita tão alto que te envergonha.
A verdade é que eu tinha muitas teorias de liberdade e independência, mas é verdade também que eu, antes de tudo isso, nunca tinha entendido o que era mesmo o coração pulsando mais forte nessa vida.
Um beijo sabor chocolate amargo
É por isso que eu sempre seguro sua mão com força, é por isso que meu abraço às vezes te sufoca e que meu coração grita tão alto que te envergonha.
A verdade é que eu tinha muitas teorias de liberdade e independência, mas é verdade também que eu, antes de tudo isso, nunca tinha entendido o que era mesmo o coração pulsando mais forte nessa vida.
Um beijo sabor chocolate amargo
terça-feira, 6 de maio de 2008
Não sou uma pessoa que desiste.
Não sei o que eh "desistir"
Eu quero.
Quero mesmo.
Quero agora.
Quero de qualquer jeito.
E sempre quero o mais difícil.
Não jogo a toalha.
Geralmente ela é arrancada das minhas mãos.
Mas eu ainda to segurando essa, ali na pontinha...
... mas to!
E beeeeeeem mais forte do que vc imagina! :)
quarta-feira, 23 de abril de 2008
A noite veio e cobriu o que eu tinha pensado durante o dia com aquela tinta bem preta, que só ela tem. E eu, meio que sem querer, acabei esquecendo que quis brigar, que senti raiva e que fiquei frustrada por tantas coisas que pareciam ter sido importantes, mas que agora, eu tinha simplesmente esquecido porque não fazia mais sentido lembrar.
Meu travesseiro ainda tem o seu cheiro e eu entendo o porquê de tudo quando eu estou ali, abraçada a ele. É mágico.
De noite não tem barulho, a não ser o de alguém respirando mais fundo, meio perdida no que deseja, enquanto sonha cansada.
E eu não conseguia parar de pensar em como de dia a gente perde tempo com bobagens e de como a noite pode ser tão boa pra mim, sempre aqui, pensando em você.
De noite, na cama, eu sempre fico pensando...Eu perdi você aquele dia.
Os seus olhos marejaram de novo e, de novo, a culpa era minha.
Nossas madrugadas faziam barulho, mas agora era de tristeza.
Eu me escondia de você naquele choro.
Tantas coisas que eu queria dizer, mas só conseguia dizer besteiras.
Não disse que eu amava o seu cheiro, nem que não vivia mais sem suas risadas, não disse que daria a minha vida pelo peso do seu corpo no meu, ou só pra poder encostar pra sempre a cabeça no seu peito até eu conseguir dormir.
Naquela noite a gente se perdeu e a culpa foi minha.
Minha porque eu fugi de muita coisa e, chegando aqui, eu ainda continuei meio perdida.
Só que no final de todo pranto, você me dava um abraço.
E eu relutava porque sempre preciso chorar minhas lágrimas, mas também sempre acabo cedendo porque preciso mais ainda abraçar você.
Naquele dia você me encontrou de novo.
E encontrou em mim tantas coisas que eu tinha esquecido que existem porque fiquei com medo, de novo, de ser feliz.
Na verdade eu vou continuar fugindo e você sabe.
Eu vou correr pra todos os lados como uma borboleta que procura desesperada a luz, mas aí vou me dar conta que nossa vida é redonda e, aconteça o que acontecer, é você quem vai estar sempre no centro de tudo.
E eu, finalmente então, não vou voltar pra você porque, afinal de contas, eu jamais fui à lugar algum.Taí, e eu sei que não posso explicar.
Naquela noite você fez carinha de peixe, mas não foi de propósito. Parecia que sua boca tinha ficado azeda e você não podia mais estar ali, comigo.
E eu bem que tentei segurar suas mãos, mas elas fugiam.
De braços cruzados pra não mais procurar os meus. E foi assim que ficou, nem você comigo, nem eu com você. E acabou.
Mas como nossos mundos estão ligados com muito mais força do que nossas cabeças conseguem entender, e as diferenças estão lá, e a gente esperneia pelo mesmo motivo, sempre, quando os olhos se fecham, as lágrimas caem sem muita vontade, sem muita novidade.
Mas no final a gente desata os punhos e se olha, e aí ninguém mais quer ir à lugar nenhum. Acontece que as sensações se misturam e fica difícil dizer a verdade e a mentira.
O que a gente sente, a gente sente num segundo e só, depois passa, depois vira lembrança, depois pode ser qualquer outra coisa que a gente não estava e nem pensava em sentir.
É estranho, e é como se o meu cérebro dissesse pro meu corpo que eu não posso parar de sorrir, não pela próxima meia hora, obviamente não pelo resto do dia e, se eu quiser mesmo ser feliz, sorrir pelo resto do ano.
Essa coisa de forjar a alegria para, num passe de mágica, passar a ser alegre não me convence, mas como todo mundo que quer ser feliz ali mais pra frente, eu também consigo.
Eu consigo muitas coisas, eu digo muitas coisas, eu escrevo todas elas e divido os meus demônios com qualquer pessoa que precise de um pouco de tristeza pra enxergar melhor a sua própria alegria.
Eu escrevo poesia em segundas feiras chatas, invento cartas de amor com nomes que eu jamais ouvi, canto músicas o dia todo na minha cabeça, esperando que alguém as termine, hora dessas, por mim.
Eu passo pela escuridão e pelo claro num segundo, e aí me perco tentando juntar tudo o que eu vi, o que eu senti, o que eu sonhei e o que eu não disse pra então - e como poderia ser diferente? - contar tudo para alguém. Alguém, inclusive, que ainda não descobri se vai me ouvir. Você acha que me conhece bem, mas não.
A pessoa das histórias que você lê não sou eu e, embora eu me iluda acreditando também, até eu mesma sei. Eu só queria um pouco de silêncio, mas não consigo.
Aqui dentro é tanto mar que eu não preciso da concha nunca pra me lembrar de como seria.A bagunça da gente de dentro faz com que o de fora pareça mais perturbador ainda. Minha mãe sempre me disse que se eu deixasse meus armários bagunçados, nada que eu tentasse fazer daria certo.
Eu nunca acreditei nela e eu sempre tive tantas pessoas, e conversas, e situações pra arrumar na minha vida, mas eu não conseguia. Esses dias então, por estar longe ou estar grande, eu percebi: se eu não consigo organizar nem a fileira de camisetas, como vou poder organizar o que sinto, porque e por quem sinto?
Não dá. E assim foi. Agora eu arrumo sempre todos os meus armários.A verdade é que a solidão transformou tudo o que havia em minha volta e eu já não achava a razão para ali estar à não se sabe o que fazer.
A verdade é que as horas passavam erradas, eu estava no lugar errado, longe da verdade, longe da certeza, com muito mais medo do escuro do que eu costumava ter.
Mas pensava que se talvez conseguisse fechar os olhos com mais força, as horas correriam mais rápidas, a espera seria menos dura e os demônios da minha cabeça iriam embora. A verdade é que de tanto tentar, eu adormecia.
Nada do que eu diga explica, porque o que acontece é por dentro, onde as palavras são maiores e eu consigo ir além dos horizontes, pra entender as sensações.
Parece droga, mas é só euforia. É abraço, é beijo, é vida.
Nada do que eu diga explica o que existe quando eu fecho os olhos e só quem eu quero fica.
Só sei que no final do dia eu estou tão cansada que eu não quero ir pra onde a maré me carregar, ou pra onde o mundo girar, eu não quero que a vida me leve e, menos ainda, me perder no fluxo. Quando o céu apaga e meu dia escurece, eu sinto o cheiro do anoitecer e sei que estou indo pra casa.Enquanto eu faço força pra não errar meus acertos, a minha vida vai passando devagar e eu mal aproveito.
Os meus olhos têm suas tempestades eternas que precisam ser choradas pra encontrar a correnteza, e me levar daqui pro caminho mais certo.
É como se a leveza tivesse ficado e agora cada palavra tenha se tornado pesada demais porque pode ser definitiva.
Minha felicidade depende do sol, depende de muito mais poesia que existe em mim, mas eu não sei contar.
E a história está pela metade sempre, faltam palavras para acaba-la, eu ainda tenho tempo de arruinar meu livro, ou de transformar ele num best seller.
Falando em tempo, ele não tem muita força quando resolvemos falar de saudades e o espaço fica pequeno perto do que existe na gente.
Eu sei que parece bobagem, meio clichê, mas eu durmo mais feliz de lembrar que, ao menos aqui, eu não estou completamente sozinha, nunca.
Por hoje chega, vou ficar bem quietinha porque falar não tem mais graça... agora, o meu negócio é cantar - e bem baixinho pra ninguém ouvir.
Meu travesseiro ainda tem o seu cheiro e eu entendo o porquê de tudo quando eu estou ali, abraçada a ele. É mágico.
De noite não tem barulho, a não ser o de alguém respirando mais fundo, meio perdida no que deseja, enquanto sonha cansada.
E eu não conseguia parar de pensar em como de dia a gente perde tempo com bobagens e de como a noite pode ser tão boa pra mim, sempre aqui, pensando em você.
De noite, na cama, eu sempre fico pensando...Eu perdi você aquele dia.
Os seus olhos marejaram de novo e, de novo, a culpa era minha.
Nossas madrugadas faziam barulho, mas agora era de tristeza.
Eu me escondia de você naquele choro.
Tantas coisas que eu queria dizer, mas só conseguia dizer besteiras.
Não disse que eu amava o seu cheiro, nem que não vivia mais sem suas risadas, não disse que daria a minha vida pelo peso do seu corpo no meu, ou só pra poder encostar pra sempre a cabeça no seu peito até eu conseguir dormir.
Naquela noite a gente se perdeu e a culpa foi minha.
Minha porque eu fugi de muita coisa e, chegando aqui, eu ainda continuei meio perdida.
Só que no final de todo pranto, você me dava um abraço.
E eu relutava porque sempre preciso chorar minhas lágrimas, mas também sempre acabo cedendo porque preciso mais ainda abraçar você.
Naquele dia você me encontrou de novo.
E encontrou em mim tantas coisas que eu tinha esquecido que existem porque fiquei com medo, de novo, de ser feliz.
Na verdade eu vou continuar fugindo e você sabe.
Eu vou correr pra todos os lados como uma borboleta que procura desesperada a luz, mas aí vou me dar conta que nossa vida é redonda e, aconteça o que acontecer, é você quem vai estar sempre no centro de tudo.
E eu, finalmente então, não vou voltar pra você porque, afinal de contas, eu jamais fui à lugar algum.Taí, e eu sei que não posso explicar.
Naquela noite você fez carinha de peixe, mas não foi de propósito. Parecia que sua boca tinha ficado azeda e você não podia mais estar ali, comigo.
E eu bem que tentei segurar suas mãos, mas elas fugiam.
De braços cruzados pra não mais procurar os meus. E foi assim que ficou, nem você comigo, nem eu com você. E acabou.
Mas como nossos mundos estão ligados com muito mais força do que nossas cabeças conseguem entender, e as diferenças estão lá, e a gente esperneia pelo mesmo motivo, sempre, quando os olhos se fecham, as lágrimas caem sem muita vontade, sem muita novidade.
Mas no final a gente desata os punhos e se olha, e aí ninguém mais quer ir à lugar nenhum. Acontece que as sensações se misturam e fica difícil dizer a verdade e a mentira.
O que a gente sente, a gente sente num segundo e só, depois passa, depois vira lembrança, depois pode ser qualquer outra coisa que a gente não estava e nem pensava em sentir.
É estranho, e é como se o meu cérebro dissesse pro meu corpo que eu não posso parar de sorrir, não pela próxima meia hora, obviamente não pelo resto do dia e, se eu quiser mesmo ser feliz, sorrir pelo resto do ano.
Essa coisa de forjar a alegria para, num passe de mágica, passar a ser alegre não me convence, mas como todo mundo que quer ser feliz ali mais pra frente, eu também consigo.
Eu consigo muitas coisas, eu digo muitas coisas, eu escrevo todas elas e divido os meus demônios com qualquer pessoa que precise de um pouco de tristeza pra enxergar melhor a sua própria alegria.
Eu escrevo poesia em segundas feiras chatas, invento cartas de amor com nomes que eu jamais ouvi, canto músicas o dia todo na minha cabeça, esperando que alguém as termine, hora dessas, por mim.
Eu passo pela escuridão e pelo claro num segundo, e aí me perco tentando juntar tudo o que eu vi, o que eu senti, o que eu sonhei e o que eu não disse pra então - e como poderia ser diferente? - contar tudo para alguém. Alguém, inclusive, que ainda não descobri se vai me ouvir. Você acha que me conhece bem, mas não.
A pessoa das histórias que você lê não sou eu e, embora eu me iluda acreditando também, até eu mesma sei. Eu só queria um pouco de silêncio, mas não consigo.
Aqui dentro é tanto mar que eu não preciso da concha nunca pra me lembrar de como seria.A bagunça da gente de dentro faz com que o de fora pareça mais perturbador ainda. Minha mãe sempre me disse que se eu deixasse meus armários bagunçados, nada que eu tentasse fazer daria certo.
Eu nunca acreditei nela e eu sempre tive tantas pessoas, e conversas, e situações pra arrumar na minha vida, mas eu não conseguia. Esses dias então, por estar longe ou estar grande, eu percebi: se eu não consigo organizar nem a fileira de camisetas, como vou poder organizar o que sinto, porque e por quem sinto?
Não dá. E assim foi. Agora eu arrumo sempre todos os meus armários.A verdade é que a solidão transformou tudo o que havia em minha volta e eu já não achava a razão para ali estar à não se sabe o que fazer.
A verdade é que as horas passavam erradas, eu estava no lugar errado, longe da verdade, longe da certeza, com muito mais medo do escuro do que eu costumava ter.
Mas pensava que se talvez conseguisse fechar os olhos com mais força, as horas correriam mais rápidas, a espera seria menos dura e os demônios da minha cabeça iriam embora. A verdade é que de tanto tentar, eu adormecia.
Nada do que eu diga explica, porque o que acontece é por dentro, onde as palavras são maiores e eu consigo ir além dos horizontes, pra entender as sensações.
Parece droga, mas é só euforia. É abraço, é beijo, é vida.
Nada do que eu diga explica o que existe quando eu fecho os olhos e só quem eu quero fica.
Só sei que no final do dia eu estou tão cansada que eu não quero ir pra onde a maré me carregar, ou pra onde o mundo girar, eu não quero que a vida me leve e, menos ainda, me perder no fluxo. Quando o céu apaga e meu dia escurece, eu sinto o cheiro do anoitecer e sei que estou indo pra casa.Enquanto eu faço força pra não errar meus acertos, a minha vida vai passando devagar e eu mal aproveito.
Os meus olhos têm suas tempestades eternas que precisam ser choradas pra encontrar a correnteza, e me levar daqui pro caminho mais certo.
É como se a leveza tivesse ficado e agora cada palavra tenha se tornado pesada demais porque pode ser definitiva.
Minha felicidade depende do sol, depende de muito mais poesia que existe em mim, mas eu não sei contar.
E a história está pela metade sempre, faltam palavras para acaba-la, eu ainda tenho tempo de arruinar meu livro, ou de transformar ele num best seller.
Falando em tempo, ele não tem muita força quando resolvemos falar de saudades e o espaço fica pequeno perto do que existe na gente.
Eu sei que parece bobagem, meio clichê, mas eu durmo mais feliz de lembrar que, ao menos aqui, eu não estou completamente sozinha, nunca.
Por hoje chega, vou ficar bem quietinha porque falar não tem mais graça... agora, o meu negócio é cantar - e bem baixinho pra ninguém ouvir.
Quando eu olho pra você e você também está olhando pra mim.
Quando eu descubro o que você estava pensando, ou quando você completa a minha frase.
Quando a gente descobre que se conhece melhor que ninguém e que quase nunca concorda em nada.
Quando a gente percebe que, apesar de tanto tempo separados, ainda somos os mesmos.
Quando eu acordo com vontade de abraço e seu braço já está em volta da minha cintura sem eu perceber.
Quando eu sinto seu cheiro e penso que nada de grave aconteceu.
Quando fingo que tudo continua absolutamente igual ao que era.
Quando é pra tomar a decisão mais boba ou pra decidir mudar uma vida e a gente acaba sempre conseguindo.
Tem gosto de coisa nova a minha poesia ter sumido um pouco, a minha eloquência ter virado só loucura, e a minha vontade de palavra agora ser só silêncio.
Tem gosto de alegria todas as coisas que a gente conseguiu juntos, depois de todos esses anos, depois de tanto tempo lutando contra as barreiras, os horários e o mapa-mundi.
E agora é sorriso.
Ninguém precisa me ensinar a sorrir.
Quando eu descubro o que você estava pensando, ou quando você completa a minha frase.
Quando a gente descobre que se conhece melhor que ninguém e que quase nunca concorda em nada.
Quando a gente percebe que, apesar de tanto tempo separados, ainda somos os mesmos.
Quando eu acordo com vontade de abraço e seu braço já está em volta da minha cintura sem eu perceber.
Quando eu sinto seu cheiro e penso que nada de grave aconteceu.
Quando fingo que tudo continua absolutamente igual ao que era.
Quando é pra tomar a decisão mais boba ou pra decidir mudar uma vida e a gente acaba sempre conseguindo.
Tem gosto de coisa nova a minha poesia ter sumido um pouco, a minha eloquência ter virado só loucura, e a minha vontade de palavra agora ser só silêncio.
Tem gosto de alegria todas as coisas que a gente conseguiu juntos, depois de todos esses anos, depois de tanto tempo lutando contra as barreiras, os horários e o mapa-mundi.
E agora é sorriso.
Ninguém precisa me ensinar a sorrir.
sábado, 12 de abril de 2008
Sabe o que eu queria agora, meu bem?
Sair, chegar lá fora
e encontrar alguém
que NÃO me dissesse NADA
não me PERGUNTASSE NADA
também
Que me oferecesse um COLO, um OMBRO
onde eu desaguasse
todo o DESENGANO
mas a vida anda LOUCA
as pessoas andam tristes
meus amigos
são amigos de ninguém
Sabe o que eu mais quero agora, meu amor?
Morar no interior do meu interior
pra entender por que se agridem
se empurram pra um abismo
se debatem, se combatem, sem saber
Meu amor, deixa eu CHORAR até CANSAR
me leve pra QUALQUER lugara
onde DEUS possa me ouvir
minha dor, eu não consigo compreender...
Sair, chegar lá fora
e encontrar alguém
que NÃO me dissesse NADA
não me PERGUNTASSE NADA
também
Que me oferecesse um COLO, um OMBRO
onde eu desaguasse
todo o DESENGANO
mas a vida anda LOUCA
as pessoas andam tristes
meus amigos
são amigos de ninguém
Sabe o que eu mais quero agora, meu amor?
Morar no interior do meu interior
pra entender por que se agridem
se empurram pra um abismo
se debatem, se combatem, sem saber
Meu amor, deixa eu CHORAR até CANSAR
me leve pra QUALQUER lugara
onde DEUS possa me ouvir
minha dor, eu não consigo compreender...
Eu não me perdi,
E mesmo assim você me abandonou...
Você quis partir, e agora estou sozinho
Mas vou me acostumar...
com o silêncio em casa,
com um prato só na mesa.
Eu não me perdi,
O Sândalo perfuma
o machado que-o feriu
Adeus, adeus ,
adeus meu grande amor.
E tanto faz..
de tudo o que ficou,
Guardo um retrato teu,
e a saudade mais bonita.
Eu não me perdi,
e mesmo assim ninguém me perdoou..
Pobre coração - quando o teu estava comigo era tão bom.
Não sei por quê acontece assim e é sem querer
O que não era pra ser:
Vou fugir dessa dor.
Meu amorse quiseres voltar - volta não
Porque me quebraste em mil pedaços.
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Precisei sumir...
Precisei sumir...
Sinto muito, mas foi tristemente necessário.
Espero que entenda, se parecer que eu fugi, que não foi isso, mas que houve uma necessidade absurdamente exata, tão certa e necessária como aqueles velhos ditados antigos e clichês, criados pelos antepassados de nossos antepassados, que apesar da mistificação que os rodeia, e do peso dos anos que o cercam, trazem em sua pronuncia uma verdade quase absoluta, que nos cega em suas contradições.
Sim, eu sei que parece que foi fuga,que tenho estado escondido em meus pensamentos, tentando me proteger dos fantasmas passados e dos novos monstros criados pela minha própria noção de temor, que tenho me mostrado assustada nas minhas poucas aparições públicas, e demonstrado um cansaço visível em meus olhos límpidos, mas juro que não estou sumindo propositalmente. Foi preciso, para poder adormecer um sentimento maior, que cansado de estar escondido, lutava contra minhas forças, querendo, mas temendo aparecer.
Sumi porque essa vontade latente de estar ao seu lado parecia sufocar-me, ganhava espaço, tentava confundir meus desejos, e esse são tão tolos e volúveis...
Ah se você soubesse, do como queria estar mais presente, mais próxima.
Se você soubesse como era de suma importância para mim me tornar mais importante para você, das noites ociosas perdidas a sonhar com o inalcançável que não viria, que nunca viria, mas que veio, veloz e abrupto como um relâmpago, atormentador como a tempestade, passageiro como todo sonho bom, que por mais que se mentalize, que se tente retornar, não volta.
Adormeci de cansaço e acordei convicta de minhas necessidades.
Não posso me privar de sonhar, por mais que os sonhos tenham se mostrados perigosos, não tenho como voltar atrás e refazer o que aconteceu, nem ao menos posso lamentar, porque houveram, sim, coisas lindas de lembrar, mas posso me proteger, tentar evitar de sofrer, sem criar muros ao meu redor.
Por isso resolvi sumir, para tentar adormecer aquilo que ainda doe, para me convencer que minha proteção é manter distância, que você é o meu mal, , meu veneno, meu castigo.
Quem sabe tenha sido memso uma fuga, mas não de você, e sim de mim.
Dos meus sentimentos, medos, neuroses.
Deixe-me aqui quieta, e não remexa no que passou.
Logo tudo passará...
Sinto muito, mas foi tristemente necessário.
Espero que entenda, se parecer que eu fugi, que não foi isso, mas que houve uma necessidade absurdamente exata, tão certa e necessária como aqueles velhos ditados antigos e clichês, criados pelos antepassados de nossos antepassados, que apesar da mistificação que os rodeia, e do peso dos anos que o cercam, trazem em sua pronuncia uma verdade quase absoluta, que nos cega em suas contradições.
Sim, eu sei que parece que foi fuga,que tenho estado escondido em meus pensamentos, tentando me proteger dos fantasmas passados e dos novos monstros criados pela minha própria noção de temor, que tenho me mostrado assustada nas minhas poucas aparições públicas, e demonstrado um cansaço visível em meus olhos límpidos, mas juro que não estou sumindo propositalmente. Foi preciso, para poder adormecer um sentimento maior, que cansado de estar escondido, lutava contra minhas forças, querendo, mas temendo aparecer.
Sumi porque essa vontade latente de estar ao seu lado parecia sufocar-me, ganhava espaço, tentava confundir meus desejos, e esse são tão tolos e volúveis...
Ah se você soubesse, do como queria estar mais presente, mais próxima.
Se você soubesse como era de suma importância para mim me tornar mais importante para você, das noites ociosas perdidas a sonhar com o inalcançável que não viria, que nunca viria, mas que veio, veloz e abrupto como um relâmpago, atormentador como a tempestade, passageiro como todo sonho bom, que por mais que se mentalize, que se tente retornar, não volta.
Adormeci de cansaço e acordei convicta de minhas necessidades.
Não posso me privar de sonhar, por mais que os sonhos tenham se mostrados perigosos, não tenho como voltar atrás e refazer o que aconteceu, nem ao menos posso lamentar, porque houveram, sim, coisas lindas de lembrar, mas posso me proteger, tentar evitar de sofrer, sem criar muros ao meu redor.
Por isso resolvi sumir, para tentar adormecer aquilo que ainda doe, para me convencer que minha proteção é manter distância, que você é o meu mal, , meu veneno, meu castigo.
Quem sabe tenha sido memso uma fuga, mas não de você, e sim de mim.
Dos meus sentimentos, medos, neuroses.
Deixe-me aqui quieta, e não remexa no que passou.
Logo tudo passará...
Sempre tive uma dificuldade tremenda em ter objetividade para tomar decisões... é sempre um sofrimento, um tal de por na balança, de pesar os prós e contras, de querer ouvir a opinião alheia que por vezes só serve para agravar a confusão, a verdade é que eu detesto ter que escolher uma porta e não poder descobrir o que teria naquela que tive que deixar pra trás.
Eu quero andar por todas as trilhas.
Eu quero explorar todas as possibilidades.
Eu quero engolir o mundo.
Mas ai vem a vida sisuda e diz:
Você vai ter que fazer uma escolha!
Ok. Fazer o que. Me deixa pensar um pouquinho, vou tentar ao menos ser racional.
Ao que ela imediatamente retruca:
Vc ser racional em suas decisões? Essa é novidade pra mim...vc pensa, pensa, pede a opinião de todo mundo e no fim faz sempre o que seu coração manda, se fosse mais racional teria evitado muitas escolhas erradas no seu histórico.
É, você está coberta de razão!
Então está disposta a deixar o coração de lado nas suas próximas decisões?
( Minutos de pausa para reflexão)
Não, ainda prefiro assim.
Aff! Desisto...vc é um caso perdido.
É... eu sei!
Eu quero andar por todas as trilhas.
Eu quero explorar todas as possibilidades.
Eu quero engolir o mundo.
Mas ai vem a vida sisuda e diz:
Você vai ter que fazer uma escolha!
Ok. Fazer o que. Me deixa pensar um pouquinho, vou tentar ao menos ser racional.
Ao que ela imediatamente retruca:
Vc ser racional em suas decisões? Essa é novidade pra mim...vc pensa, pensa, pede a opinião de todo mundo e no fim faz sempre o que seu coração manda, se fosse mais racional teria evitado muitas escolhas erradas no seu histórico.
É, você está coberta de razão!
Então está disposta a deixar o coração de lado nas suas próximas decisões?
( Minutos de pausa para reflexão)
Não, ainda prefiro assim.
Aff! Desisto...vc é um caso perdido.
É... eu sei!
quarta-feira, 2 de abril de 2008
Foi por você ser tão importante para mim que fiquei com tanto medo de ariscar.
Talvez o medo de perder me fez perder.
Ah, essa minha maldita insegurança!
Se eu pudesse voltar, pelo menos dessa vez, eu faria diferente.
Eu juro!
E você, nesse momento, ainda estaria ao meu lado.
Eu posso sentir.
Tantos momentos compartilhando suas dores.
Será que eu estou sendo egoista?
Ou o egoista da história é você?
E muito fácil chorar em um ombro que nos console, sem garantir reciprocidade se esse ombro precisar desabafar.
Cansei de desaguar minhas tristezas sozinha, esperando que você percebesse que era o motivo delas e se disponibilizasse a estender a mão.
Desapontamentos.
É isso que as pessoas lhe dão quando você cria expectativas em torno de seus desejos. Desilusões.
Sonhos impossíveis de serem realizados a dois quando apenas um sonha.
Eu sou forte demais pra lamentar isso por muito tempo e fraca demais para não lamentar sequer um momento.
Tudo passará porque tudo sempre passa.
E se ao final restar um lembrança boa, sorrirei ao sentir saudade.
Caso contrario, prefiro nem senti-la.
Talvez o medo de perder me fez perder.
Ah, essa minha maldita insegurança!
Se eu pudesse voltar, pelo menos dessa vez, eu faria diferente.
Eu juro!
E você, nesse momento, ainda estaria ao meu lado.
Eu posso sentir.
Tantos momentos compartilhando suas dores.
Será que eu estou sendo egoista?
Ou o egoista da história é você?
E muito fácil chorar em um ombro que nos console, sem garantir reciprocidade se esse ombro precisar desabafar.
Cansei de desaguar minhas tristezas sozinha, esperando que você percebesse que era o motivo delas e se disponibilizasse a estender a mão.
Desapontamentos.
É isso que as pessoas lhe dão quando você cria expectativas em torno de seus desejos. Desilusões.
Sonhos impossíveis de serem realizados a dois quando apenas um sonha.
Eu sou forte demais pra lamentar isso por muito tempo e fraca demais para não lamentar sequer um momento.
Tudo passará porque tudo sempre passa.
E se ao final restar um lembrança boa, sorrirei ao sentir saudade.
Caso contrario, prefiro nem senti-la.
Lembro de nos dois olhando as estrelas
A noite perfeita, loucura e prazer
Será que existe alguém assim em outro planeta
Amando um outro alguém como eu amo você
Ouço essa canção tocando no meu quarto
E nem ao menos sei onde você está
A saudade é uma faca no meu peito
Eu tenho o teu silêncio pra me sufocar
Fecha os olhos, roda o mundo, deixa a vida te levar
Eu me prometo um dia te encontrar
Eu vejo o teu olhar nos meus sonhos
Eu posso te encontrar sempre assim
Eu posso imaginar outros planos
Um universo paralelo ter você pra mim
Um universo paralelo ter você pra mim
Eu tenho um coração partido bem no meio
Como aquelas fotos que você rasgou
Longe de você esse planeta é triste
Não exite vida sem o teu calor
Ouço essa canção tocando no meu quarto
E nem ao menos sei onde você está...
A noite perfeita, loucura e prazer
Será que existe alguém assim em outro planeta
Amando um outro alguém como eu amo você
Ouço essa canção tocando no meu quarto
E nem ao menos sei onde você está
A saudade é uma faca no meu peito
Eu tenho o teu silêncio pra me sufocar
Fecha os olhos, roda o mundo, deixa a vida te levar
Eu me prometo um dia te encontrar
Eu vejo o teu olhar nos meus sonhos
Eu posso te encontrar sempre assim
Eu posso imaginar outros planos
Um universo paralelo ter você pra mim
Um universo paralelo ter você pra mim
Eu tenho um coração partido bem no meio
Como aquelas fotos que você rasgou
Longe de você esse planeta é triste
Não exite vida sem o teu calor
Ouço essa canção tocando no meu quarto
E nem ao menos sei onde você está...
sexta-feira, 21 de março de 2008
Carta ao coração
Então tá.
O negócio é o seguinte, você tanto pediu por isso, e agora ta ai. Resolva!
Coloque todos os pingos nos "is", ajeite essa confusão e me diga o que eu faço!
Como assim você não sabe??
Eu havia decretado a quase um ano que essa coisa toda não era pra mim.
Mandei você se aquietar ai dentro e se convencer disso.
Mas se eu não sou uma pessoa obediente.
Porque você seria?
Mas agora escuta, segura a onda.
A minha e a sua.
Não da pra dar uma de descontrolado não.
Porque a cara que esta sendo colocada a tapa é a minha.
Segura a tua onda porque, já que você me meteu nisso, dessa vez eu quero fazer tudo certo. Como se eu lá soubesse qual o jeito certo!
Mas você ta avisado, se tiver que juntar os cacos você vai sangrar junto comigo.
Não tava bom pra você antes?
A gente latia por ai feliz.
Aproveitávamos muito.
E nem tinha o medo do depois.
A gente era feliz não era? (Não responda!)
Ta certo que faltava alguma coisa, que alguma coisa tava fora do encaixe.
Mas a gente levava bem.
Agora tem esse turbilhão de coisas acontecendo e você quer que eu encaixe tudo sozinha!
Pare com essas taquicardias e arritmias!
E venha já me ensinar como agir.
Não foi você que queria tudo isso?
Deve ter um plano estratégico.
Por favor, da pra me dizer alguma coisa coerente?
Eu sei que você ta gostando, que ta se divertindo ai batendo freneticamente depois de tanto tempo num compasso morno.
Mas é tão perigoso...
E eu não sei se ainda tenho aquele gosto pelo perigo...
Já tenho cicatrizes de mais pra me arriscar no bang jump...
E não to precisando de um tombo de cabeça...
Estou subindo.
Aproveite.
Mas não diga que eu não avisei!
O negócio é o seguinte, você tanto pediu por isso, e agora ta ai. Resolva!
Coloque todos os pingos nos "is", ajeite essa confusão e me diga o que eu faço!
Como assim você não sabe??
Eu havia decretado a quase um ano que essa coisa toda não era pra mim.
Mandei você se aquietar ai dentro e se convencer disso.
Mas se eu não sou uma pessoa obediente.
Porque você seria?
Mas agora escuta, segura a onda.
A minha e a sua.
Não da pra dar uma de descontrolado não.
Porque a cara que esta sendo colocada a tapa é a minha.
Segura a tua onda porque, já que você me meteu nisso, dessa vez eu quero fazer tudo certo. Como se eu lá soubesse qual o jeito certo!
Mas você ta avisado, se tiver que juntar os cacos você vai sangrar junto comigo.
Não tava bom pra você antes?
A gente latia por ai feliz.
Aproveitávamos muito.
E nem tinha o medo do depois.
A gente era feliz não era? (Não responda!)
Ta certo que faltava alguma coisa, que alguma coisa tava fora do encaixe.
Mas a gente levava bem.
Agora tem esse turbilhão de coisas acontecendo e você quer que eu encaixe tudo sozinha!
Pare com essas taquicardias e arritmias!
E venha já me ensinar como agir.
Não foi você que queria tudo isso?
Deve ter um plano estratégico.
Por favor, da pra me dizer alguma coisa coerente?
Eu sei que você ta gostando, que ta se divertindo ai batendo freneticamente depois de tanto tempo num compasso morno.
Mas é tão perigoso...
E eu não sei se ainda tenho aquele gosto pelo perigo...
Já tenho cicatrizes de mais pra me arriscar no bang jump...
E não to precisando de um tombo de cabeça...
Estou subindo.
Aproveite.
Mas não diga que eu não avisei!
terça-feira, 18 de março de 2008
O amor não sabe esperar...
Sopra leve o vento
e encrespa o mar
Eu ainda te espero chegar
Vem a noite
Cai seu manto escuro devagar
Eu ainda te espero chegar
Não telefone, não mande carta
Não mande alguém me avisar
Não vá pra longe, não me desaponte
O amor não sabe esperar
Ficar só é a própria escravidão
Ver você é ver na escuridão
E quando o sol sair
Tudo vai brilhar pra mim
Abro a porta, enfeito a casa
Deixo a luz entrar
Eu ainda te espero chegar
Escrevo versos
Rosas e incenso para perfumar
Eu ainda te espero chegar
E quando o sol sair
Pode te trazer pra mim
Nem se eu tivesse escrito, não me descreveria tanto bem....
Estava satisfeita em te ter como amigo
Mas o que será que aconteceu comigo?
Aonde foi que eu errei?
Às vezes me pergunto se eu não entendi errado
Grande amizade com estar apaixonado
Se for só isso logo vai passar
Mas quando toca o telefone será você?
O que estiver fazendo eu paro de fazer
E se fica muito tempo sem me ligar
Arranjo uma desculpa pra te procurar
Que tola mas eu não consigo evitar
Porque eu só vivo pensando em você
E é sem querer, você não sai da minha cabeça mais
Eu só vivo acordada a sonhar
imaginar nós dois
Às vezes penso ser um sonho impossível
Uma ilusão terrível, será?
Hoje eu pedi tanto em oração
Que as portas do seu coração
Se abrissem pra eu te conquistar
Mas que seja feita a vontade de Deus
Se ele quiser, então, não importa quando, onde
Como eu vou ter seu coração.
Eu faço tudo pra chamar sua atenção
De vez em quando eu meto os pés pelas mãos
Engulo a seco o ciúme
Quando outra apaixonada quer tirar de mim sua atenção
Coração apaixonado é bobo
Com um sorriso seu ele derrete todo
O teu charme, teu olhar
Tua fala mansa me faz delirar
Mas quanta coisa aconteceu e foi dita
Qualquer mínimo detalhe era pista
Coisas que ficaram para trás
Coisas que você nem lembra mais
Mas eu guardo tudo aqui no meu peito
Tanto tempo estudando teu jeito
Tanto tempo esperando uma chance
Sonhei tanto com esse romance...
Mas o que será que aconteceu comigo?
Aonde foi que eu errei?
Às vezes me pergunto se eu não entendi errado
Grande amizade com estar apaixonado
Se for só isso logo vai passar
Mas quando toca o telefone será você?
O que estiver fazendo eu paro de fazer
E se fica muito tempo sem me ligar
Arranjo uma desculpa pra te procurar
Que tola mas eu não consigo evitar
Porque eu só vivo pensando em você
E é sem querer, você não sai da minha cabeça mais
Eu só vivo acordada a sonhar
imaginar nós dois
Às vezes penso ser um sonho impossível
Uma ilusão terrível, será?
Hoje eu pedi tanto em oração
Que as portas do seu coração
Se abrissem pra eu te conquistar
Mas que seja feita a vontade de Deus
Se ele quiser, então, não importa quando, onde
Como eu vou ter seu coração.
Eu faço tudo pra chamar sua atenção
De vez em quando eu meto os pés pelas mãos
Engulo a seco o ciúme
Quando outra apaixonada quer tirar de mim sua atenção
Coração apaixonado é bobo
Com um sorriso seu ele derrete todo
O teu charme, teu olhar
Tua fala mansa me faz delirar
Mas quanta coisa aconteceu e foi dita
Qualquer mínimo detalhe era pista
Coisas que ficaram para trás
Coisas que você nem lembra mais
Mas eu guardo tudo aqui no meu peito
Tanto tempo estudando teu jeito
Tanto tempo esperando uma chance
Sonhei tanto com esse romance...
segunda-feira, 17 de março de 2008
quarta-feira, 12 de março de 2008
Difícil definir o que me tornei.
Nem sempre minha imagem é nítida.
Nem sempre consigo perceber o quão melhor estou hoje.
Algumas mudanças forma fundamentais.
Aprendi a enfrentar melhor meus medos.
Desacreditei no amor eterno.
Passei a andar no lado da calçada que melhor convém.
Cansei das compras online que nunca chegam.
O estereótipo de perfeito tá bem além daquilo que me fornecem.
Gostei da idéia de abandonar as pessoas, e me sinto mais feliz olhando num espelho com um único reflexo.
Ando mais serena, mais calma e raciocinando com mais sensatez.
Lembro que tenho que me doar menos pra me machucar menos, mas sempre fico fazendo o contrário.
Não me importo mais com pessoas e festas que não valem nem o tempo e o dinheiro gasto com a maquiagem.
Trabalho mais e melhor.
Ocupo minha cabeça com coisas que serão importantes para o meu futuro.
Me preocupo com quem realmente se preocupa comigo.
E me preocupo comigo acima de tudo.
Prefiro ficar só, a companhias que não me acrescentarão em nada, só amplificarão o vazio.
A música que toca nem sempre é a que gostaria de ouvir, mas só danço conforme o meu ritimo.
Deito na cama e fecho meus olhos, tento não pensar em nada.
Às vezes a teimosia e insitência trazem novamente sua imagem na minha memória, então escapa um suspiro e às vezes foge um sorriso.
Procuro pensar que se não foi é porque não era pra ser, e que o tempo foi bom enquanto durou.
Evito sentir saudades do que não me faz bem. (Por mais que nem sempre consiga).
A pele não é a mesma do inverno.
As lembranas ainda são, mas aprendi a conviver bem com meus fantasmas.
As dores de estômago continuam me encomodando, assim como a queda de cabelo.
Aprendi que o celular nunca toca com a voz de quem você precisa ouvir e as mensagens são sempre bem-vindas a qualquer hora do dia.
Vivo no meu mundo, e não sou convidada pro mundo de mais ninguém.
E quer saber, tô vivendo bem assim...
Nem sempre minha imagem é nítida.
Nem sempre consigo perceber o quão melhor estou hoje.
Algumas mudanças forma fundamentais.
Aprendi a enfrentar melhor meus medos.
Desacreditei no amor eterno.
Passei a andar no lado da calçada que melhor convém.
Cansei das compras online que nunca chegam.
O estereótipo de perfeito tá bem além daquilo que me fornecem.
Gostei da idéia de abandonar as pessoas, e me sinto mais feliz olhando num espelho com um único reflexo.
Ando mais serena, mais calma e raciocinando com mais sensatez.
Lembro que tenho que me doar menos pra me machucar menos, mas sempre fico fazendo o contrário.
Não me importo mais com pessoas e festas que não valem nem o tempo e o dinheiro gasto com a maquiagem.
Trabalho mais e melhor.
Ocupo minha cabeça com coisas que serão importantes para o meu futuro.
Me preocupo com quem realmente se preocupa comigo.
E me preocupo comigo acima de tudo.
Prefiro ficar só, a companhias que não me acrescentarão em nada, só amplificarão o vazio.
A música que toca nem sempre é a que gostaria de ouvir, mas só danço conforme o meu ritimo.
Deito na cama e fecho meus olhos, tento não pensar em nada.
Às vezes a teimosia e insitência trazem novamente sua imagem na minha memória, então escapa um suspiro e às vezes foge um sorriso.
Procuro pensar que se não foi é porque não era pra ser, e que o tempo foi bom enquanto durou.
Evito sentir saudades do que não me faz bem. (Por mais que nem sempre consiga).
A pele não é a mesma do inverno.
As lembranas ainda são, mas aprendi a conviver bem com meus fantasmas.
As dores de estômago continuam me encomodando, assim como a queda de cabelo.
Aprendi que o celular nunca toca com a voz de quem você precisa ouvir e as mensagens são sempre bem-vindas a qualquer hora do dia.
Vivo no meu mundo, e não sou convidada pro mundo de mais ninguém.
E quer saber, tô vivendo bem assim...
domingo, 9 de março de 2008
"Viver não dói. O que dói é a vida que não se vive".
Foi o q eu ouvi uma vez.
EXATO, foi o que pensei assim q ouvi!
Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não vem das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.
Sofremos por quê?
Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade interrompida.
Como aliviar a dor do que não foi vivido?
A resposta é simples como um verso:
Se iludindo menos e vivendo mais.
Foi o q eu ouvi uma vez.
EXATO, foi o que pensei assim q ouvi!
Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não vem das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.
Sofremos por quê?
Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade interrompida.
Como aliviar a dor do que não foi vivido?
A resposta é simples como um verso:
Se iludindo menos e vivendo mais.
sábado, 8 de março de 2008
terça-feira, 4 de março de 2008
N
E agora, o que eu vou fazer?
Se os seus lábios ainda estão molhando os lábios meus?
E as lágrimas não secaram com o sol que fez?
E agora como posso te esquecer?
Se o seu cheiro ainda está no travesseiro?
E o seu cabelo está enrolado no meu peito?
Espero que o tempo passe
Espero que a semana acabe
Pra que eu possa te ver de novo
Espero que o tempo voe
Para que você retorne
Pra que eu possa te abraçar
E te beijarDe novo
E agora, como eu passo sem te ver?
Se o seu nome está gravado no
Meu braço como um selo?
Nossos nomes que tem o "N"
Como um elo
E agora como posso te perder?
Se o teu corpo ainda guarda o
Meu prazer?
E o meu corpo está moldado com o teu?
Espero que o tempo passe
Espero que a semana acabe
Pra que eu possa te ver de novo
Espero que o tempo passe
Espero que a semana acabe
Pra que eu possa te ver de novo
E que você retorne
Pra que eu possa te abraçar
E te beijar
De novo
de novo...
Se os seus lábios ainda estão molhando os lábios meus?
E as lágrimas não secaram com o sol que fez?
E agora como posso te esquecer?
Se o seu cheiro ainda está no travesseiro?
E o seu cabelo está enrolado no meu peito?
Espero que o tempo passe
Espero que a semana acabe
Pra que eu possa te ver de novo
Espero que o tempo voe
Para que você retorne
Pra que eu possa te abraçar
E te beijarDe novo
E agora, como eu passo sem te ver?
Se o seu nome está gravado no
Meu braço como um selo?
Nossos nomes que tem o "N"
Como um elo
E agora como posso te perder?
Se o teu corpo ainda guarda o
Meu prazer?
E o meu corpo está moldado com o teu?
Espero que o tempo passe
Espero que a semana acabe
Pra que eu possa te ver de novo
Espero que o tempo passe
Espero que a semana acabe
Pra que eu possa te ver de novo
E que você retorne
Pra que eu possa te abraçar
E te beijar
De novo
de novo...
domingo, 2 de março de 2008
A Minha gratidao a uma pessoa..
Depois de pensar um pouco
Ele viu que não havia mais motivo e nem razão
E pode perdoá-la
É fácil culpar os outros
Mas a vida não precisa de juizes
A questão é sermos razoáveis
E por isso voltou
Porque sempre soube que eu o amo
Mesmo levando a dor
Daquela mágoa
Mas segurando a sua mão
Sentiu sorrir meu coração
E amou como nunca havia amado
Mas como começar de novo
Se a ferida que sangrou
Me acostumou a me sentir prejudicada
É só você lavar o rosto
E deixar que a água suja leve pata longe do seu corpo
o infeliz passado
E por isso voltou
Pra quem sempre o amou
E amou como nunca havia amado
E agora estamos livres da perfeição que só fazia estragos.
Ele viu que não havia mais motivo e nem razão
E pode perdoá-la
É fácil culpar os outros
Mas a vida não precisa de juizes
A questão é sermos razoáveis
E por isso voltou
Porque sempre soube que eu o amo
Mesmo levando a dor
Daquela mágoa
Mas segurando a sua mão
Sentiu sorrir meu coração
E amou como nunca havia amado
Mas como começar de novo
Se a ferida que sangrou
Me acostumou a me sentir prejudicada
É só você lavar o rosto
E deixar que a água suja leve pata longe do seu corpo
o infeliz passado
E por isso voltou
Pra quem sempre o amou
E amou como nunca havia amado
E agora estamos livres da perfeição que só fazia estragos.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Desculpe-me!
Descupe por eu ter conhecido vc e ficado feliz ao ouvir a sua voz pela primeira vez ...
Descupe por ter me indentificado com vc e por te entender...
Descupe por estar sempre presente em sua vida e querer participar do seu dia-a-dia...
Descupe por querer impor meus pensamentos para lhe incentivar...
Descupe querer dar meu carinho e me sentir bem ao seu lado...
Descupe por querer te dar meu ombro amigo e nao perceber que te sufocava com minhas preocupações...
Descupe por sofrer junto com vc...
Descupe por te telefonar, sem imaginar que te acordaria...
Descupe por gostar dos teus beijos...
Descupe por me sentir feliz ao seu lado e achar que tambem estava te fazendo feliz...
Descupe por nao corresponder as suas expectativas...
Descupe por nao ser a mulher que você sonhava...
Descupe se de alguma forma te fiz ou faço sofrer...
Descupe por sonhar um sonho que era só meu...
Me descupe mais ainda....
POR AINDA TE AMAR
TE AMAR DEMAIS
Me descupe pois ainda TE AMO!!
Descupe por ter me indentificado com vc e por te entender...
Descupe por estar sempre presente em sua vida e querer participar do seu dia-a-dia...
Descupe por querer impor meus pensamentos para lhe incentivar...
Descupe querer dar meu carinho e me sentir bem ao seu lado...
Descupe por querer te dar meu ombro amigo e nao perceber que te sufocava com minhas preocupações...
Descupe por sofrer junto com vc...
Descupe por te telefonar, sem imaginar que te acordaria...
Descupe por gostar dos teus beijos...
Descupe por me sentir feliz ao seu lado e achar que tambem estava te fazendo feliz...
Descupe por nao corresponder as suas expectativas...
Descupe por nao ser a mulher que você sonhava...
Descupe se de alguma forma te fiz ou faço sofrer...
Descupe por sonhar um sonho que era só meu...
Me descupe mais ainda....
POR AINDA TE AMAR
TE AMAR DEMAIS
Me descupe pois ainda TE AMO!!
sábado, 16 de fevereiro de 2008
Amores Cruzados - K - Sis
Vai pelos ares e avenidas
Sentir o intenso gosto de vida
Quando eu me solto eu chuto o balde
Nunca peço permissão pra decolar
A noite grita, eu te mereço
Um beijo lindo, eu reconheço
Foi Deus gentil comigo mandando você pra mim
Não sei se devo te avisar,você não sabe!
Aquilo que falei foi por empolgação
Espero desfazer essa situação
De amores cruzados
Você não sabe!
Aquilo que falei foi por empolgação
Espero desfazer essa situação
De amores cruzados hoje não
Deixamos pra depois uma conversa amiga
que fosse para o bem,
que fosse uma saída
Deixamos pra depois a troca de carinho
Deixamos que a rotina fosse nosso caminho
Deixamos pra depois a busca de abrigo
Deixamos de nos ver fazendo algum sentido
Amanhã ou depois, tanto faz se depoisfor nunca mais... nunca mais
Deixamos de sentir o que a gente sentiaque trazia cor ao nosso dia a dia
Deixamos de dizer o que a gente dizia
Deixamos de levar em conta a alegria
Deixamos escapar por entre nossos dedosA chance de manter unidas as nossas vidas
Amanhã ou depois, tanto faz se depoisfor nunca mais...
nunca mais
que fosse para o bem,
que fosse uma saída
Deixamos pra depois a troca de carinho
Deixamos que a rotina fosse nosso caminho
Deixamos pra depois a busca de abrigo
Deixamos de nos ver fazendo algum sentido
Amanhã ou depois, tanto faz se depoisfor nunca mais... nunca mais
Deixamos de sentir o que a gente sentiaque trazia cor ao nosso dia a dia
Deixamos de dizer o que a gente dizia
Deixamos de levar em conta a alegria
Deixamos escapar por entre nossos dedosA chance de manter unidas as nossas vidas
Amanhã ou depois, tanto faz se depoisfor nunca mais...
nunca mais
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