domingo, 7 de outubro de 2012

Aquela música cuja letra diz uma coisa 
e o ritmo diz outra 
é a sua cara...
Aquela maldita música me lembra você.



Sou apenas um coração em frangalhos. Não tem mais cérebro, boca, mãos... Só coração – ou o que um dia eu pude chamar de.
Cometi um crime inafiançável e a pena é ficar preso em mim. O coração inflando, inchado e doente, tornando o espaço apertado e inabitável.
Não há para onde correr, não tem como fugir... Meus ossos são grades e minha pele, paredes onde rabisco a contagem dos dias.
Nem a esperança ficou por aqui. Não cabia. O coração a expulsou, veias e artérias crescendo.

Minha pena não tem fim. Muito menos meu querer.

(Flah Queiroz)

Nenhum comentário: