domingo, 7 de novembro de 2010

Sentia-me atacado cada vez que o meu estado selvagem se aninhava a um canto por tua causa. Tudo porque não queria que me visses assim. Que tivesses medo do que eu próprio era. E passava horas a olhar para ti. De tantas são as maneiras que te vejo. São um causar de pesadelos engraçados de se sentir. Uns pesadelos felizes, só de por eles a dentro ver o teu verdadeiro e lindo sorriso.

És sabor de maçã, junto com o da cereja e morango. Nem muito doce, nem muito ácida. És essência de um coração destruído com o velho tempo às costas. Por vezes, o tempo de tão grande que ele é, tento de tudo, fazer-te rir, sentir-se especial e viva, no meio de mim, no meio do que é meu e contigo partilho. No meio dos meus braços, onde o coração se deixa embalar pelas caricias do teu.

Sei que muitas vezes te magoo, mas é apenas o atrapalhar de sentimentos que cá dentro tenho, quando te dou a mão, sentido-me satisfeito de coração aos pulos, por haver alguém como tu.

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