quinta-feira, 11 de novembro de 2010



Sabe naqueles dias em que te bastaria um abraço? Pois é. De todos que não tenho, falta-me o que de fato, não terei mais.
Sabe naquelas horas de tormento, de angústia, de decepção, em que gostaríamos de ter ao nosso lado a melhor amiga de todas?
Sabe naquelas horas em que ninguém consegue te entender, te enxergar ou te dizer as palavras certas, e que nos bastaria um olhar terno e meigo?
Queria nessas horas olhar teus olhos, abraçar teu abraço, sentir teu calor, rir teu riso e chorar com tua dor. Mas aí, minha dor parece mais doída. Não te tenho mais comigo, mãe.
E me dói. A cada dia mais.
Permita-me Deus, que eu leve minha vida com mais amor, com mais esperança, com mais fé, como minha mãe sempre me ensinou. Porque hoje, não tenho essa força por mim mesma.
Acho até que ainda tenho um tantinho aqui... mas do tempo que ela me dava, todos os dias.

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