Como eu queria fazer um poema que fosse só teu.
Do inicio ao fim.
Mas não consigo rimar assim:
Minhas coisas sem ti, e suas coisas sem mim.
Minhas coisas sem ti, e suas coisas sem mim.
E sigo sem rima. Na rua, sem rumo. Num rio, sem remo.
Com versos que desconversam. Que saem pra todos os lados.
Um poema febril, sem regra, sem métrica, sem sentido, desordenadamente, pesado, doído.
E na frustração de querer poetizar. E no rumo dessas palavras que se perdem, achou-se uma rima sorrindo, remando num rio de lágrimas, pra dizer que o poema se fez. E que é só teu.
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