quarta-feira, 13 de outubro de 2010


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Se me perguntam quanto a ele, não posso responder. 
Não sei absolutamente nada sobre o que ele sente.. 
Sei que fui a única que o desestruturei, que não acordei na cama dele pela manhã, mas passei madrugadas inteiras de um carnaval louco, com um trio elétrico ritmado seguido por uma legião de desesperados, querendo esquecer, querendo viver. 
Passei a madrugada inteira conversando sóbria na beira da praia, sobre a vida, sobre ele, sobre tudo que todos gostariam de esquecer. 
Fui a única que tive disponibilidade pra ouvir sobre insegurança, sobre medo, sobre renúncia, sobre amor. 
A única que deu carinho, sem abrir as pernas, entende? Talvez não. Nem ele. E é por isso que ele foge, porque de tantas, eu sou a única que o nome ronda o pensamento antes de dormir,a que sabe absolutamente tudo sobre ele, que ao ver modifica o jeito de andar, que o sorriso faz o rosto corar e o olhar, desandar...

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Essa eh a minha vantagem, pode ter certeza disso!!

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