sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Regresso a casa em passos lentos…
Como se os primeiros raios de luz pudessem denunciar toda a minha saudade.
Sinto-me como uma nuvem sem rumo, envolta no silêncio da madrugada. 
Não cruzo com ninguém.
Mesmo assim caminho cabisbaixa …
Como se o meu olhar me denunciasse perante a luz da manhã.
Ainda penso em tudo…
Revivo mentalmente todos os pormenores.
Foi tudo tão lindo.
Porque tem que existir despedidas?
Tomo um banho demorado.
Como se a água me pudesse devolver o que ficou distante!
Como se tudo não tivesse passado de um sonho do qual estou prestes a despertar!

despertei!

Não devia ter sido assim…

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