terça-feira, 28 de setembro de 2010

Impulso II

É claro que eu não telefonei de verdade, não completei chamada nenhuma, mas gostaria que  de alguma maneira telepática, que me deixasse menos envergonhada. 
E que tu desconfiasse ao menos do quanto tudo isso me tocou, como há muito não acontecia. Todas essas pequenas coisas, a tua presença, a tua maneira de rir, de falar, tuas expressões, tuas manias, as frases no ar, os teus ideais, as tuas desculpas e artimanhas pra ninguem ver nem saber, a tua camisa, o teu cheiro contra o vento, esse teu "não-entregar-o-jogo", me deixaram tão ligadas na tua, e eu tenho me sentido tão boba, que tenho te imaginado em diferentes situações, em diferentes lugares, mas sempre do meu lado...

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