quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Entre Palavras...

Uma vez alguém me disse: “É difícil saber o que você pensa.” Sabe de uma coisa? Talvez eu seja mesmo um pouco difícil de se ler. E eu prefiro assim. Não gosto da idéia de ter alguém mexendo nos meus guardados, nas minhas coisas, tentando decifrar-me. Não pode ser qualquer um. Sou mesmo assim, meio “bicho” de nascença. Não me interprete mal: Sou muito mais feliz do que triste. Mas às vezes mantenho a distância. Acho chata certas pessoas. Tenho uma imensa preguiça das "cascas de cigarra". Tem dias que eu mordo. Não atendo alguns telefonemas. Bloqueio certos contatos no msn. Quero ficar sozinha. E fico. Mas há aqueles dias que tenho uma imensa vontade de sair por aí abraçando o mundo, distribuindo afagos, entregando sorrisos. Amo intensamente ao ponto de sentir uma dorzinha cá dentro. O lance é que eu gosto de ser assim. E isso não me incomoda nem um pouco. Se incomoda os outros, não sei. Ja vivi tanto para agradar as pessoas, realizando suas vontades, dizendo palavras que queriam ouvir. Mas chega uma bendita hora em que você acorda e diz para si mesmo: "Ei! Você tem uma vida e precisa vivê-la". É é isso o que tenho feito. V-I-V-I-D-O. Sim! Dia após o outro. Um de cada vez. Sem pressa. Pra quê pressa? Adiantaria alguma coisa? O tempo se encarrega de se apressar por nós. Afinal, quando chega 1º de janeiro, o Natal ja se anuncia. Por isso, aonde eu for levo um sorriso nos lábios, um coração quase novo, que acredita nessa louca aventura de viver. E nessa, eu corro o risco de bater a cara, espatifar no chão, me cortar e sangrar. E daí? Mas se eu não for, nunca saberei como teria sido. Você acha que isso seja Utopia? Eu chamo isso de descobrir a vida.

"Quero ter alguém com quem conversar, alguém que depois não use o que eu disse contra mim...".
(Legião Urbana)

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