quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Ah que vontade de comer meu futuro antes mesmo de ele virar doce..
Vontade de esmagar alguns pensamentos como faço com folhas secas até ouvir um ''crec''.
Desejo de ir até lá e gritar alto, muito alto, até que minha voz suma junto com tudo o que já senti outrora.
Vontade de sumir... mas sem ser esquecida.
Desejo de quebrar pelo menos 100 pratos, 50 copos...
Vontade de bater, bater, bater... e beijar, beijar, beijar...
Assim como quero correr e também ficar.
Sou capaz de falar mil palavras por hora... e ficar num silêncio que dure um momento chamado ''sempre''.
Vontade de perguntar por que?... Mas eu sei que nem todos os porquês tem resposta ...
E o desejo de fazer, ter, ser, prazer... enlouquece!!

Sentido?.. Pra que?... se já não sinto nada.............

terça-feira, 14 de agosto de 2012



"um beijo teu
Que me empreste a alegria..."

"Eu não nasci para viver neste tempo, sensível demais..."



"Sempre vai haver uma canção contando tudo de mim, sempre vai haver uma voz contando tudo, tudo de nós." 

"Eu juro que não sei classificar o fato de não conseguir parar de pensar em você...


Eu não tenho conseguido me concentrar em mais nada a não ser você, o que é ainda mais incrível é que quando te encontro me da ainda mais saudades. Pra ser sincera odeio coisas que não consigo explicar, elas me assustam. Eu só tenho uma coisa pra confessar: você me faz tão bem."

quinta-feira, 9 de agosto de 2012



Assim que vi você
logo vi que ia dar coisa

coisa feita pra durar,

batendo duro no peito

até eu acabar virando

alguma coisa

parecida com você

parecia ter saído

de alguma lembrança antiga

que eu nunca tinha vivido,

mas ia viver um dia

alguma coisa perdida

que eu nunca tinha tido

alguma voz amiga

esquecida no meu ouvido

agora não tem mais jeito,

carrego você no peito

poema na camiseta

com a tua assinatura

já nem sei se é você mesmo

ou se sou eu que virei alguma coisa tua



(Alice Ruiz)

domingo, 5 de agosto de 2012

Fico quieto.


Primeiro que paixão deve ser coisa discreta, calada, centrada. Se você começa a espalhar aos sete ventos, crau, dá errado. Isso porque ao contar a gente tem a tendência a, digamos, “embonitar” a coisa, e portanto distanciar-se dela, apaixonando-se mais pelo supor-se apaixonado do que pelo objeto da paixão propriamente dito. Sei que é complicado, mas contar falsifica, é isso que quero dizer — e pensando mais longe, por isso mesmo literatura é sempre fraude. Quanto mais não-dita, melhor a paixão.
E ainda há quem não se considere abençoado ...
EU SOU ABENÇOADA!!
Obrigada Pai... tua luz é meu guia.